Quando,
em dores, na Terra inda, vivia
Caminhando
em aspérrimas estradas,
Via
presas do pranto e da agonia,
Almas
feridas e dilaceradas.
Escutava
a miséria que gemia
Dentro
da noite de ânsias torturadas,
Treva
espessa da senda tão sombria
Das
criaturas desesperançadas.
E
eu, que era irmã dos grandes sofredores,
Sofria,
crendo que tais amargores
Encontrariam
termos desejados.
E
confiada na crença que tivera,
Cheguei
à luz da eterna primavera,
Onde
há paz para os pobres desgraçados.
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Livro:
Parnaso de Além-Túmulo
Médium:
Francisco Cândido Xavier
Autor
Espiritual: Espíritos Diversos